Os portais de notícia Brasil 247, Revista Fórum e O Cafezinho destacaram a mobilização dos representantes dos empregados, que cobraram dos vice-presidentes da Caixa Econômica Federal ações para combater o assédio dentro do banco e a adoção de medidas para melhorar o atendimento do Saúde Caixa.

As reportagens ressaltaram a reunião realizada na terça-feira (25) entre os dirigentes e os vice-presidentes de Pessoas e de Rede de Varejo, na qual foram denunciadas a recorrência dos problemas e a falta de soluções, gerando insatisfação entre os trabalhadores. Na ocasião, os representantes dos empregados também entregaram um abaixo-assinado em defesa do Saúde Caixa, com quase 24 mil assinaturas.

A matéria traz a posição do presidente da Fenae, Sergio Takemoto, que reforçou a importância da mobilização para que as reivindicações fossem atendidas:

“O vice-presidente Francisco Egídio ficou de analisar nossas propostas e reivindicações de melhorias no plano, no atendimento aos usuários e na criação dos comitês de credenciamento e descredenciamento. Foi uma reunião muito importante, não apenas para tratar do Saúde Caixa, mas também das denúncias de assédio moral que permeiam as relações de trabalho dentro das unidades do banco”, destacou Takemoto.

Também participaram da reunião, representando os empregados, Rafael de Castro, coordenador da CEE e diretor da Fenae e da Contraf-CUT, e Fabiana Uehara Proscholdt, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.

Para o coordenador da CEE, a reunião representa a abertura de um espaço de diálogo para tratar das reivindicações por melhores condições de trabalho no banco: “Infelizmente, o assédio moral continua sendo uma questão recorrente em nossa pauta. Na reunião, tratamos com os vice-presidentes de temas como TDV (Time de Vendas), ranqueamento individual e a divulgação de rankings, o que contraria nosso acordo. Queremos que esse diálogo seja permanente para debater e cobrar soluções por parte da Caixa”, afirmou Rafael de Castro.

Já conselheira eleita Fabiana Uehara destacou que tem acompanhado as denúncias de assédio que recebe e levado à direção do banco:“Não podemos admitir que práticas como ranking e divulgação de resultados sejam usadas como forma de constrangimento dentro da Caixa.”

Outro ponto discutido com o vice-presidente foi a necessidade de uma orientação clara sobre as cobranças de resultados de hora em hora, prática que causa enorme desgaste nos empregados e é um fator significativo de adoecimento da categoria.