Fenae na defesa da Caixa pública, social e forte para o Brasil

Em seu meio século de história, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) luta por um banco cada vez mais forte para o Brasil. Desde o seu nascimento, em 29 de maio de 1971, um dos pilares de defesa da entidade é fortalecer a Caixa como um banco 100% público capaz de alavancar a economia do país e atender quem mais precisa.

A entidade se uniu aos movimentos por moradia para garantir e estimular o papel da Caixa como instrumento estratégico na implementação de políticas públicas por habitações dignas para a população em situação de vulnerabilidade social. A Central de Movimentos Populares (CMP), a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) e a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) são algumas das entidades que somam força para atingir este objetivo.

A Fenae também luta pela preservação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), operado pela Caixa, como financiador de programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.

Para manter o papel social da Caixa, é fundamental que o banco continue público. Por isso, a Fenae se engaja em campanhas de mobilização das entidades, dos parlamentares e da população para barrar as tentativas de privatização do banco. Desde o governo Collor, na década de 1990, a Caixa sofre ameaças e enfraquecimento para justificar sua privatização. O Governo de Fernando Henrique Cardoso realizou diversos Programas de Demissão Voluntária, deixando o banco com cerca de 10 mil empregados a menos. Contra o sucateamento dos serviços do banco, a Fenae atuou fortemente para unir os empregados e propôs a criação do Comitê Nacional em Defesa dos Bancos Públicos.

A partir de 2014, quando os planos de abertura de capital do banco começaram a se intensificar, surgiram as diversas campanhas da Fenae, em parceria com o movimento sindical e entidades representativas, para que a Caixa continue pública, 100% da população brasileira.