Nesta terça-feira (17), em um movimento que envolveu capitais e cidades do interior, empregados da ativa, aposentados e pensionistas de todo o país realizaram atividades em agências, unidades e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para marcar o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, uma conquista histórica que resulta de um longo processo de mobilização e se consolidou como direito no Acordo Coletivo de Trabalho de 2004. 

A iniciativa dessa luta histórica, por convocação da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), com o apoio de entidades sindicais e associativas, teve o objetivo de reivindicar reajuste zero nas mensalidades e melhorias no atendimento e na cobertura do plano de saúde.

As atividades do Dia Nacional de Luta foram marcadas pela leitura de uma Carta Aberta à Caixa e por conversas diretas com os colegas sobre o cenário atual do plano e os desafios da negociação específica que acontece este ano. Haverá, à noite – a partir das 19h, uma live para debater o tema. 

As manifestações ocorreram em centenas de unidades da Caixa Brasil afora, com distribuição de material informativo como a cartilha “Queremos Saúde, Caixa!”. O foco dessa cartilha é informar e mobilizar empregados, explicando-lhes de forma simples e direta a situação do plano de saúde, a lógica perversa do teto de 6,5%, as ameaças à sustentabilidade do plano e as conquistas que precisam ser preservadas. 

A carta aberta, que recebeu o título “Quem cuida do Brasil merece ser cuidado”, reforça o papel essencial dos empregados da Caixa na execução de políticas públicas, como o Bolsa Família, o Auxílio Gás e o Fies, além de outros programas sociais. As entidades representativas signatárias, a exemplo da Fenae, Contraf/CUT, CUT, CTB, Intersindical e Fenacef, lembram que, durante a pandemia, os trabalhadores se expuseram ao risco para garantir o pagamento do auxílio emergencial a milhões de brasileiros.

Como os problemas no Saúde Caixa continuam com a imposição dos reajustes nas mensalidades, centralização do atendimento, descredenciamento de prestadores e retirada de direitos importantes, com o plano pós-emprego, o Dia Nacional de Luta reivindicou reajuste zero e melhorias no plano de saúde. As atividades realizadas deixaram claro que a direção do banco público precisa fazer sua parte, cuidando de quem sempre cuidou do Brasil, não como um favor, mas como uma obrigação.



Atividades Brasil afora 

O ato de Brasília, realizado em duas unidades (agências da 515 Sul e a de Taguatinga Centro), foi prestigiado por trabalhadores da ativa e aposentados, além de dirigentes sindicais e bancários de outras instituições financeiras públicas, como o Banco do Brasil.  Houve manifestações nas redes sociais e retardamento de abertura das agências e unidades do banco. 

Na agência da 515 Sul, no Distrito Federal, a Fenae foi representada por Sergio Takemoto, presidente, que dirigiu a palavra ao pessoal da unidade: “Neste Dia Nacional de Luta, é fundamental a participação dos empregados da Caixa de todo o país na defesa do Saúde Caixa. O nosso plano de saúde está sendo atacado e precisamos garantir saúde digna para todos, preservando nossos direitos. Não podemos permitir a destruição de uma conquista histórica. É por isso que defendemos reajuste zero e melhorias no atendimento e cobertura do plano, com valorização dos empregados por parte da direção do banco”, reiterou. 

Pela Fenae, além de Takemoto, esteve presente ao ato da 515 Sul de Brasília a diretora de Políticas Sociais, Rachel Weber. Segundo ela, a mobilização nacional dos empregados foca na defesa do Saúde Caixa, já que o plano está sendo muito ameaçado, tendo a reivindicação do reajuste zero como principal questão a ser conquistada. E, dirigindo-se aos empregados da unidade, soltou: “Contem com a Fenae e com o Sindicato dos Bancários do DF na luta para garantir respeito aos nossos direitos”. 

Também presente à manifestação da 515 Sul, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo de Souza, falou que a realização de uma grande mobilização nacional aponta para a valorização e para o respeito aos direitos dos empregados. Ele disse que as manifestações nas unidades e as conversas com os colegas sobre a situação do plano de saúde têm o propósito de reivindicar reajuste zero nas mensalidades, em contraposição ao modelo que a direção da Caixa tenta impor, com teto de 6,5% e cobrança por faixa etária, o que na prática inviabiliza a manutenção de um modelo de custeio justo e solidário. 

Ainda no Distrito Federal, houve também uma atividade na agência de Taguatinga Centro, quando ocorreram conversas com os colegas da unidade e leitura da carta aberta em defesa do reajuste zero no Saúde Caixa. Esse ato contou com a participação de Antonio Abdan Teixeira Silva, secretário de Finanças do Sindicato dos Bancários de Brasília e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). 

Há o registro ainda de mobilização em diversas outras regiões do Brasil. Por reajuste zero no Saúde Caixa, combinadas com melhorias no atendimento e na cobertura no plano, manifestações foram realizadas em São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais (Belo Horizonte e Região), Paraná, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e outras localidades.

Live

Também nesta terça-feira (17), a partir das 19h, as entidades representativas fazem uma live para tratar sobre a situação do plano de saúde. A transmissão ao vivo será realizada pelo Youtube da Contra/CUT.   

Veja as mobilizações que aconteceram em todo país:
 

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Jundiaí (SP)

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Macapá (AP)

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Bragança (SP)

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Bairro de Santo Cristo no Rio de Janeiro (RJ)

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Rio de Janeiro (RJ)

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Paraíba 

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Brasília (DF)

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São Paulo (SP)

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Belo Horizonte (MG)

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Olinda (PE)

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Goiás