Foi encerrada, nesta quinta (10), a reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), fórum que congrega dirigentes da entidade e representantes das 27 Apcefs (Associações do Pessoal da Caixa) do país.  O encontro começou ontem, em Foz de Iguaçu (PR), cidade que sedia a 8ª edição do Talentos Fenae/Apcefs 2024/2025. Neste último dia, foram debatidos temas relacionados às condições de trabalho no banco público, saúde e previdência.

“Nós tivemos dois dias de discussões sobre temas relevantes para os empregados da Caixa e a defesa do banco público. Além disso, ratificamos ações e projetos que serão implementados ao longo do ano, tendo sempre como foco o bem-estar dos trabalhadores e aposentados”, avalia Sergio Takemoto, presidente da Fenae.

A representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, participou da reunião. A conselheira eleita falou sobre as questões que afligem os empregados como sobrecarga de trabalho, adoecimento e cobrança por metas.

“Juntamente com as entidades representativas, nosso mandato tem cobrado medidas dos vice-presidentes, diretores e superintendentes. Na reunião que tivemos com os vice-presidentes de Pessoas e Redes, uma das coisas solicitada foi informações sobre o adoecimento dos trabalhadores do banco, apuração de denúncias e combate ao assédio”, reforçou a conselheira.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor da Esportes da Fenae, Rafael de Castro, destacou a mobilização em defesa do Saúde Caixa, que contou com engajamento dos trabalhadores do banco. 

“Nós lançamos a campanha “Queremos Saúde, Caixa” e uma das primeiras ações foi envolver os empregados, orientando que registrassem na Central do plano de Saúde suas queixas. Tivemos mais de 9 mil pessoas, em um dia, que relataram problemas como a demora no atendimento e falta de credenciamento, disse ele. 

O diretor de Saúde e Previdência da Fenae e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, falou sobre os resultados financeiros do Saúde Caixa, comitês de credenciamento e outras questões relacionadas ao plano de saúde dos empregados do banco. 

“Os números atuais do plano reforçam a necessidade de ampliar a luta e a mobilização pela alteração do estatuto e pela retirada do teto de 6,5% para a gente voltar a ter a aplicação do modelo de custeio 70/30”, argumentou o diretor da Fenae.

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