A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), encaminhou ofício à direção do banco, na última sexta-feira (6), solicitando a reabertura das negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico das empregadas e empregados da empresa. Na maioria das assembleias virtuais, realizadas no dia 4 de setembro, os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo banco.

No documento, a entidade reivindica também a manutenção dos direitos estabelecidos no ACT, que perdeu a vigência no dia 31 de agosto (ultratividade).

“É fundamental que as empregadas e empregados se mantenham mobilizados. O Comando Nacional dos Bancários e CEE/Caixa, desde o início das negociações da Campanha Nacional 2024, têm buscado um novo acordo que contemple as reivindicações dos trabalhadores do banco, assegurando a manutenção de direitos e avanços”, destaca Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).

A Caixa ainda não respondeu o pedido de retomada das negociações. A Contraf-CUT está recomendando aos sindicatos de sua base que realizem novas assembleias até quinta (12) com objetivo de deliberar sobre uma nova proposta, caso haja avanço nas negociações, ou para deflagrar greve. 

 “Os membros da CEE passaram a última sexta-feira (6) em contato com representantes sindicais de todo o país para saber quais eram os principais pontos que levaram a rejeição da proposta. Agora, vamos apresentar estes pontos ao banco e solicitar mudanças para que uma nova proposta seja apreciada pelos trabalhadores”, informou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro.

Segundo ele, mais de uma versão da minuta acordada com a Caixa circulou entre os empregados e gerou confusão e insegurança na hora do voto.