Nesta sexta-feira (22), a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou a demissão por justa causa de Antônio Carlos Ferreira de Sousa, ex-vice-presidente da Caixa durante a gestão de Pedro Guimarães. A decisão foi motivada por atos de assédio sexual e moral cometidos durante o governo de Jair Bolsonaro.  

Desde a revelação das primeiras denúncias de assédio moral e sexual contra gestores da Caixa, a Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) tem se posicionado de forma contundente no combate a esses crimes. A entidade defende medidas que garantam um ambiente de trabalho digno e seguro, além de punições exemplares para assediadores.  

Em junho deste ano, no marco de dois anos das denúncias contra Pedro Guimarães, a Fenae entregou uma carta-compromisso à Caixa, com propostas para fortalecer a cultura de respeito e erradicar o assédio na instituição.  

“Infelizmente, não obtivemos retorno sobre o cumprimento das nossas propostas. Apesar disso, a decisão da CGU representa um grande passo para a construção de um ambiente saudável e respeitoso para os empregados do maior banco público da América Latina”, declarou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.  

Além da carta-compromisso, a Fenae lançou em 2024 uma cartilha orientando os trabalhadores e as trabalhadoras sobre como identificar e denunciar casos de assédio e discriminação. A iniciativa busca não apenas preservar a memória dos episódios de abuso, mas também impedir que práticas semelhantes voltem a ocorrer.  

“Como entidade que defende os trabalhadores da Caixa e os direitos humanos, apoiamos integralmente essa decisão. A punição rigorosa dos assediadores é essencial para prevenir novos casos”, reforçou Takemoto.  

Acesse as ações da Fenae, incluindo a carta-compromisso e a cartilha de combate ao assédio, e saiba mais sobre como contribuir para um ambiente corporativo ético e seguro.

Crédito das imagens: CGU