Empregados da Caixa Econômica Federal e demais trabalhadores de instituições financeiras públicas e privadas de todo o país comemoraram o Dia do Bancário nesta quarta-feira, 28 de agosto. Ocorreram atividades para reivindicar negociações sérias por reajustes e direitos no processo de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com os bancos. 

Nesta data histórica, a mobilização da categoria foi traduzida em um Dia Nacional de Luta com manifestações e protestos por emprego, saúde mental, PLR digna, aumento real, manutenção dos direitos, diversidade e inclusão, diante da proposta insuficiente para a campanha salarial 2024, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em mesa unificada de negociações com o Comando Nacional dos Bancários. 

Nas capitais e algumas cidades do interior, os protestos foram realizados em agências, centros administrativos e nas redes sociais. Em algumas localidades, unidades bancárias foram fechadas ou tiveram a abertura retardada por duas horas, com o registro ainda de diálogo com os bancários e clientes sobre a proposta apresentada pela Fenaban, que mais uma vez não contemplou as reivindicações da categoria. Houve também ações pontuais nas redes sociais. 

Em meio às negociações específicas para renovação do acordo aditivo do banco, o presidente da Federação das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, defende ser fundamental a realização de mobilizações em todo o país, cobrando da direção da Caixa valorização e respeito aos direitos das empregadas e dos empregados. “É preciso pressionar a Federação Nacional dos Bancos a apresentar uma proposta que atenda às demandas dos empregados, com reconhecimento aos profissionais responsáveis pelos resultados contábeis e financeiros positivos apresentados recentemente pelo banco”, reitera.