Na última sexta-feira (7), o artigo “Por um Brasil sem violência contra as mulheres” de Rachel Weber, diretora de Políticas Sociais da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), foi destaque na mídia. O portal de notícias Brasil de Fato e a Revista Fórum publicaram o texto, com ênfase para a mobilização do público feminino pelo direito de viver.

Em seu artigo, Rachel Weber defende um país onde as mulheres sejam plenamente respeitadas, valorizadas e possam viver com liberdade e segurança, livres da sombra de qualquer violência. Reivindica ainda respeito ao público feminino por meio da adoção de medidas diárias ao longo de todo o ano, e não apenas no mês de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher (8M). 

O texto cita também iniciativas recentes como a campanha “Fenae com Elas”, que propõe a garantia de direitos de milhares de mulheres em todo o Brasil, e a adesão da Fenae à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, em parceria com o Ministério das Mulheres. E reitera: “Sabemos que a violência contra a mulher atravessa todas as classes sociais e acontece de forma silenciosa, muitas vezes. Por isso, é crucial que a conscientização esteja presente em todos os espaços de convivência, como igrejas, hospitais, delegacias, instituições de ensino e locais de trabalho, incluindo a própria Caixa Econômica Federal”. 

O artigo da Fenae, depois de destacar a relevância de legislações como a Lei 13.104/2015, que qualificou o feminicídio como crime hediondo, e a Lei 14.994/2024, que aumentou a pena para feminicídio para até 40 anos, declara ser imprescindível que o Estado brasileiro invista pesadamente em medidas preventivas. 

Ações dessa natureza são imprescindíveis, segundo a Federação, porque “o combate à violência passa pela troca de informações e pela criação de uma rede de apoio capaz de identificar sinais, alertar possíveis vítimas, denunciar casos de agressão e oferecer acolhimento”. A Fenae avalia que a escuta ativa, articulada com a proteção preventiva, é o que impede a violência de atingir seu ponto extremo, que, no caso, é o feminicídio. Leia aqui a íntegra do artigo.